terça-feira, 19 de agosto de 2014

Avaliação Psicopedagógica: Aspectos básicos. (1ª PARTE)


SOBRE A AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA


O que significa avaliar?
Segundo alguns dos significados encontrados  no dicionario Aurélio, avaliar significa atribuir valor, determinar a importância de algo.

Pois bem, não é diferente na avaliação psicopedagógica, que tem como objetivo identificar bloqueios, dificuldades e formas de aprendizagem de um individuo, analisando os aspectos gerais do seu desenvolvimento, ter uma compreensão global, partindo de uma "queixa", para que se pesquise o que vai bem e o que não vai bem na aprendizagem do individuo.

Então para que esta avaliação ocorra de forma segura e imparcial, recorrer a conhecimentos teóricos e práticos é indispensável, o psicopedagogo precisa ter segurança e autonomia para desenvolver bem a avaliação. Os conhecimentos teóricos/práticos ajudarão e darão suporte para que a avaliação ocorra de forma segura, possibilitará ao psicopedagogo o levantamento de hipóteses provisórias que serão confirmadas ou não ao longo do processo.

O psicopedagogo contará ao longo da avaliação com o apoio de outros profissionais, que ajudarão a confirmar ou não as hipóteses encontradas, não há uma certeza no diagnóstico sem a avaliação de outros especialistas, os encaminhamentos são necessários para a complementação da avaliação.
Por tanto existe uma sequencia a ser seguida na avaliação, primeiro a escuta da queixa trazida pela família, seja ela percebida pela própria família ou pela escola, na queixa são apresentados os sintomas( O que aparece da personalidade do individuo em interação com o contexto social do qual faz parte).

WEISS(2007), coloca que a partir dai fica evidente certos tipos de  desvios apresentados em relação a determinados parâmetros existentes no meio em que estão socialmente inseridos. A que estão relacionados os desvios? O psicopedagogo precisa buscar para metros para definir a quantidade e a qualidade dos desvios e sua importância no desenvolvimento da aprendizagem do sujeito. Apos esta busca, e de ficar claro a posição dos desvios é possível traçar com será feita a avaliação. neste caso podemos encontrar dificuldades relacionados a: cultura, meio social, idade cronológica, exigência familiar, exigência escolar, vínculos com a escola, estrutura de pensamento, aspectos relacionados a alfabetização.

QUEIXA DE NÃO - APRENDIZAGEM -----SINTOMAS-------DESVIOS---------PARÂMETROS


FINAL DA (




Algumas contribuições para o diagnstico Psicopedagógico

FERNANDEZ(1990)  afirma que o diagnóstico para p terapeuta deve ter a mesma função que uma rede para o equilibrista. E, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo, recorrendo, para isso , a conhecimentos práticos e teóricos.
Na epistemologia convergente, o diagnóstico é estruturado para que se possa observar a dinâmica de interação entre o cognitivo e o afetivo, de onde resulta o funcionamento do sujeito. (BOSSE, 1995, P.80)
Vários teóricos colocam, suas contribuições sobre a forma de realizar o diagnostico clinico, isso depende de sua postura teórica. Na linha de estudo chamada epistemologia convergente, que JORGE VISCA, considera a linha principal, pois nela se observa a dinâmica do cognitivo como o afetivo e posteriormente as expectativas de terceiros.
Vejam a seguir os esquemas sugeridos por alguns teóricos.
EPISTEMOLOGIA CONVERGENTE (Jorge Visca)
Ações do entrevistador
Procedimentos internos do entrevistador

EOCA

1º sistema de hipóteses
Linha de investigação
Testes


Escolha dos instrumentos
2º sistema de hipóteses
Linha de investigação
Anamnese


Verificação e decantação do 2º sistema de hipóteses.
Formulação do 3º sistema de hipóteses.

Elaboração do informe
Elaboração de uma imagem do sujeito (irrepetivel) que articula a aprendizagem com os aspectos energéticos e estruturais, a-históricos que a condicionam.

WEISS, coloca seu esquema nesta sequência:



1.     Entrevista Exploratória Situacional (EFES)
2.     Anamnese
3.     Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças)
4.     Complementação com provas e testes (quando for necessário)
5.     Síntese diagnostica – prognostico
6.     Devolução – encaminhamento.


SINTESE DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGOGICO


1ª - SESSÃO
Entrevista com os pais e responsáveis - queixa e contrato
2ª - SESSÃO
E.O.C.A (com o sujeito)
3ª E 4ª -SESSÃO
Provas operatórias
5ª E 6ª - SESSÃO
Provas projetivas;
7ª - SESSÃO
Provas pedagógicas e outros
8ª - SESSÃO
Anamnese com os responsáveis
9ª - SESSÃO
Visita na escola
10ª - SESSÃO
Devolução com os pais e o sujeito

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

GUGUDADA - As Partes do Corpo (animação infantil)

Maria Montessori


"Descobrimos assim que a educação não é aquilo que
o professor dá, mas um processo natural que se
 desenvolve espontaneamente no individuo humano;
que não se adquire ouvindo palavras, mas em virtude
 de experiencias efetuadas no ambiente"

Maria Montessori


É conhecida pelo método educativo que desenvolveu e que ainda é usado hoje em dia em escolas públicas e privadas mundo afora.
Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade e disciplina se equilibrariam, não sendo possível conquistar uma sem a outra. Adotou o princípio da auto-educação, que consiste na interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didático
O método Montessoriano tem como pressuposto a liberdade
o ambiente deve ser preparado para que os instrumentos do método Montessoriano sejam aplicados: segundo Standing “O primeiro objetivo do ambiente preparado é tornar a criança independente do adulto”, 
O material deve atender aos pequenos de forma que haja  os seguintes desenvolvimentos:
  • Vida Prática; buscam auxiliar o desenvolvimento do controle motor e das habilidades necessárias para o cotiano da crianças  - segundo McNichols- os objetivos: são o “cuidar do ambiente”, o “cuidar de si mesmo”, “habilidades úteis para a vida” e “graça e cortesia”
  • Educação dos Sentidos: trabalha com as percepções, que levam ao desenvolvimento de aprendizagens como:Para esta área, há dezenas de materiais que procuram educar sentidos específicos, como o da percepção de cor, peso, tamanho, textura, cheiro ou som. Montessori acreditava que antes de se iniciar qualquer trabalho puramente intelectual, os sentidos deveriam estar plenamente desenvolvidos.
  • Aquisição de Cultura: pode começar cedo, já que o interesse das crianças pelos números e pela escrita, especialmente, é flagrante em todos os locais do mundo e, até onde se sabe, em todas as épocas. Um bom exemplo de como funciona a dependência entre os materiais é a preparação para a escrita. trabalho inicial das areas sensoriais é de extrema importância 
  • Outros aprendizados necessários à faixa etária: Outros materiais trabalham a cultura como a concebem os adultos: Ciências, História e Geografia. Estes variam completamente a depender do grupo social dentro do qual se insere a escola. No entanto, alguns padrões são obedecidos, já que alguns tipos de habilidades são especialmente agradáveis para a criança: classificação, pareamento, organização e nomeação são algumas delas.


FONTE:
 http://larmontessori.com/2013/01/22/compreendendo-montessori-o-material-montessoriano/


Tabela de acompanhamento de Provas Operatorios

Pensando em deixar os momentos de aplicação das provas operatórias, mais produtivas criei esta tabela baseada em outras já existentes, é bem pratico  e rápido, apos as anotações é só consultá-la para as conclusões finais.
Cons. de Quantidades Descontínuas:
Cons. da Quantidade de Matéria:
Conservação
 De Comprimento:
Cons. de Quantidade de Líquido:

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO
Conservação do Volume:
Conservação de Peso:
Seriação de Bastonetes:
Dicotomias:

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO
OBS.

OBS.


OBS.


OBS.


Inclusão de Classes:
Pensamento Formal:
Interseção de Classes:
CONCLUSÕES

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO

DATA

NIVEL

ARGUMENTO



1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO


1
2
3

IDENTIDADE
REVERSABILIDADE
COMPENSAÇÃO

OBS.


OBS.


OBS.